quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A ESPADA DE TESADORA.

Espada  sagrada (img web)

Samael. (img web)
As bestas se erguiam das poças de sangue vagarosamente. Por ironia de Belzebu, eram fêmeas! Eram de um total de 100 criaturas , da estatura de Gurko, avidas e... sinistras! Belzebu estava bem menor, com no máximo 10 de atura, parecia muito fraco e ficara imóvel, apenas observando suas crias surgiram do seu sangue. - As bestas estão desarmadas! -disse Tamil. - Isso pode ser um problema...- Resmunguei para ela. Foi então que as primeiras criaturas avançaram contra nos, com uma velocidade surpreendente. Duas criaturas derrubaram Tamil e Valkiria com grande rapidez, me deixando perplexo e as gêmeas foram em sua defesa com suas espadas.  Eu lutava com outras duas criaturas ferozmente e não conseguia exito em acertalas , tamanha era sua agilidade. Suas garras acertavam meu escudo produzindo línguas de fogo, que fagulhavam por todos lados e ora rasgavam minha armadura.  Gurko conseguira acertar duas criaturas com suas espadas a duras penas. A solução foi das gêmeas! Por serem irmas de sangue idênticas, elas tinham como aspecto singular de pressentirem uma a outra. Como lutavam em dupla não demorou para abater duas bestas com suas espadas. - Em duplas!- gritei- Gurko fique comigo e Valkiria! Lutamos assim, e abatemos uma apos outra criatura. Meu elmo foi arrancado novamente, e minha armadura estava em frangalhos, assim como a de todas as guerreiras. Belzebu estava imóvel, seu tamanho era pouco mais do que Gurko. Estávamos sem forças. -Vamos terminar com isso, antes que essa besta nos cause mais problemas! -disse Cintya ofegante.  Eu não tinha mais forças, mas sabia que Cintya estava certa, esse era o momento. - Eu vou, eu tenho o escudo!- Balbuciei- fiquem por perto para me ajudar, to sem folego! Avancei arrastando a espada pelo chão e com escudo a meia guarda, observando a criatura com atenção. Belzebu me acompanhava com os olhos  rosnando. " Essa coisa deve estar mais fraca, diminui tanto!" Pensei. Com um rugido estrondoso, a fera partiu para o ataque ágil como uma serpente acertou-me com seus cornos bem no escudo me atirando a metros de distancia. Valkiria e Cintya o atacaram e foram repelidas com golpes de suas garras tombando em seguida. Gurko foi para o ataque com Tamil e o acertaram em seu Ventre, fazendo a fera urrar. Tamil atacou a fera mais uma vez, mas Belzebu se esquivou acertando-a com a cauda quebrando suas costelas. Gurko ergueu sua espada para dar um golpe certeiro na besta, mas ele bloqueou com seus cornos atingindo Gurko com suas garras, arrancando sua armadura de todo. Gurko só nao foi aniquilado porque as gêmeas atacaram simultaneamente. Me ergui cambaleante, com a visão meu turva e vi quando as gêmeas foram jogadas longe com um ataque de Belzebu. Minhas irmas de batalha estavam tombadas, inertes...agora, só restava eu!  "Que assim seja!" pensei, " Se eu tombar, que Sonja te devolva pras profundezas do inferno, miserável! "  Disparei para o ataque, e sofri outro golpe que aparei com escudo com tremendo esforço. Lutamos. Foi uma eternidade para min, caindo me levantando e caindo novamente. Decepei a calda de Belzebu fazendo a criatura urrar de tal forma, que foi escutado em todos os 5 reinos! Em uma nova investida, cortei um de seus cornos, mas...minha espada quebrou ao meio! Fiquei postado na frente de Belzebu com o toco da minha espada na mão sem saber o que fazer. Belzebu acertou um coice que aparei no escudo, porem me atirando longe. Meu escudo se desprendeu e sentia muita dor em meu braço. Eu me arrastava sem saber o que fazer enquanto Belzebu, ferido, caminhava lentamente em meu encontro. Me arrastava de dorso com os olhos fixos na besta ate que bati em algo. Eram o tumulo de Tesadora! Lembrei de sua espada e me ergui de imediato, rezando para que espada sagrada da Deusa Tesadora se desprendesse do tumulo. Ela se desprendeu com facilidade. Mal podia erguela, devido a dor intensa do meu braço quando vi uma espada atravessar a besta. Era Gurko. Depois outra espada atravessando Belzebu que apenas grunhia. Era a espada de Valkiria. Mais outra, dessa vez de Cintya. Mais trez espada atravessaram o ventre da besta, fazendo com que as gemeas e Tamil deixassem sua marca. Corri em direção de Belzebu com todas as forças que me restara. Com um salto, decapitei a besta caindo próximo a Tamil e Cintya. Lentamente a cabeça de Belzebu se desprendeu do corpo caindo a sua esquerda. O corpo da besta tremia e se contorcia. Gritos, uivos e urros explodiam deixando-nos aturdidos. Uma ventania seguida de raios que rasgavam o céu com estrondo apocalípticos nos davam a sensação que nosso mundo acabaria a qualquer momento!  Samael surgiu das trevas. Nos fitava um a um, sem dizer nada. A criatura era magnifica. Sua estatura era a mesma que do McMonti, mas seu poder era indescritível. Sentíamos mesmo estando a uns 40 metros de distancia. Sua armadura era aterradora.  Com um movimento rapido empunhou sua espada, efetuando movimentos em forma de uma cruz invertida. Todas as criaturas mortas por nos se dissolveram em uma nevoa escura e fétida. A escuridão era total, embora o dia tivesse pela metade. Os raios ainda rasgavam o céu por todos os cantos, porem , a ventania diminuíra de intensidade. - Se agrupem!-Resmunguei cambaleando pegando meu escudo. As guerreiras estavam seminuas com suas armaduras em frangalhos. Onde Belzebu quedara só restara as espadas que estavam cravadas em seu corpo. Tamil, Gurko e Valkiria mal podiam se erguer. Cintya e as gêmeas estavam se arrastavam. Coloquei-me em posição de batalha com meu escudo e com a espada de Tesadora e me aproximei vagarosamente de Samael, apesar dos protesto das guerreiras. Samael me fitava com uma expressão divertida e de puro desdenho. - Tu sabes quem sou eu? - A voz de Samuel era clara e de uma certa forma suave. - Um inimigo do mundo livre.-disse quase sussurrando.- Nao. Eu sou o descobridor desse mundo, ao qual nosso criador me tirou. Tudo que esta nele me pertence. Menos a escoria humana. Voces humanos são fruto de uma diversão do Criador ao qual Ele já se cansou. -Samael guardara sua espada e cruzara os braços. Eu sentia seu poder enorme. - Se Esse tal de Criador ja se cansou de nós, por que estamos ainda aqui? Por que ainda lutamos por um mundo livre? - Eu disse.  Samael deu de costas e caminhou alguns passos a frente. Virou-se e disse-me: - O Criador tem seus caprichos. Mas por quanto tempo voces lutaram? Essa guerra ja esta vencida, e não por  voces humanos. Voces seguidores de Sonja são um punhado de sonhadores que terminaram como outros antes de voces, extintos. - Bem, Se tu tem tanta certeza, Por que acabar com os 5 reinos? Ja que vamos ser extintos, por que se intrometer? -indaguei com certo sarcasmo. -Nao me desafie, tu que deriva de meu outro nome!- Samael me fuzilou com seu olhar- Sonja não vai te proteger para sempre. De um recado para ela: Esse mundo é meu, não importa o que Ele diga! Eu vou acabar com voces! Mais cedo ou mais tarde, e tu...Vais morrer! Como aquele único descendente dos titânicos. Lembre-se sempre: esse mundo é meu! Em uma nevoa escura e sufocante, Samael partira. O céu clareava aos poucos. Fui ao encontro das guerreiras pensativo. - Teu escudo nanico, nao ta mais brilhando!- Falou sheeva. Notei que o mesmo nao pulsava mais a luz. A algazarra na posição de Lord McMonti cessara.  No momento, eramos vencedores da segunda batalha entre o Mundo livre e as forças de Samael. Quando teríamos Paz? 

Um comentário: