domingo, 30 de setembro de 2012

O DUELO NAS MARGENS DO RIO USHOY.

Despertei de sobressalto com um toque suave em meus lábios. Não havia ninguém.  Foi quando notei o silencio sepulcral quebrado apenas pelas águas do rio. Tive um péssimo pressentimento e vesti o que restava da minha armadura com brevidade. Sentia que não estava só, e  que o quer estivesse ali me espionando não era defensor do mundo livre. Quando peguei meu escudo, notei que meus temores tinham fundamento: O brasão do meu escudo, o pentáculo , pulsava com aquela luz azulada! 
Coloquei meus braceletes e com a espada de tesadora em punho procurava minha montaria que sumira. Escutei um rugido surdo, mais parecido com um rosnado...parecia que vinha em todas direções.
-Aquele que o nome deriva de Samael, prepara-se para morrer!- disse uma voz gutural. 
Sabendo que Samael era também conhecido como Luciferus, me postei com as peças de guerra a espera de um iminente ataque.
O som de arvores quebradas e arrancadas se fazia escutar vindo em minha direção e então surgiu diante de min, Ariel, o Profano! Com sua forma medonha meio serpente, meio humano. 
-Que os raios me partam!- exclamei petrificado ao ver o próprio profano diante de min.
Ariel estava com sua espada demoníaca e com um escudo soberbo, com seu brasão obsceno. 
--Então mortal, Prepara-te para uma morte vagarosa e cruel! -zombou com peculiar sorriso dos obscenos.
Embora eu sentia seu enorme poder, Ariel era um pouco maior que McMonti, de um vermelho infernal. Dava para sentir seu cheiro nauseabundo de enxofre e morte tomando o ar em volta!
- Vais ter o mesmo fim que teu irmão espúrio, miserável!- gritei.
O monstro avançou golpeando-me com firmeza sucessivamente, tirando línguas de fogo de meu escudo. Defendia-me com precisão e atacava-o com sequencias de golpes que ele defendia, ora com sua nefasta espada, ora com seu escudo. O duelo persistiu por duas horas sem que nem eu e nem Ariel obtivesse exito em magoar um ao outro. 
Apos uma sequencia de golpes e defesas, Ariel se afastou por um momento e disse-me:
-Então tu és o verme humano protegido de Sonja! Usa o Brasão Dela em seu escudo. Mas a espada que ela te deu quebrou-se nos cornos de Belzebu! Como pode essa espada aguentar meus
golpes?
Ariel, O profano.( img web)
- Porque essa espada e de Tesadora, A própria irmã de Sonja! - Falei sorrindo- em breve a teras fincada em sua carne pútrida, besta maldita!

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